A VIDA RELIGIOSA

POR QUE EXISTEM TANTAS ORDENS RELIGIOSAS NA IGREJA? 

Dedicam-se à oração, educação, cuidado dos doentes; são contemplativas, mendicantes, apostólicas; umas jovens, outras centenárias. Mas por que tantas? 

As ordens religiosas são a forma mais comum de vida consagrada em várias religiões, como na católica, por exemplo. Segundo a hierarquia católica, uma ordem religiosa é um Instituto religioso de vida consagrada caracterizada por seus membros fazerem votos conforme o carisma do seu fundador. Os monges ou frades (que compõem a maior parte dos membros das ordens religiosas) podem ser leigos ou clérigos consagrados. Eles vivem em comunidades fechadas (mas muitas vezes não isoladas), afastadas do mundo, vestem um hábito e, geralmente, seguem uma rígida rotina religiosa.
Entenda, no se refere aos espaços de liberdade que existem na Igreja Católica. Há uma fé, e uma só Igreja (encabeçada pelo Papa e governada por ele e pelos bispos), mas, dentro desse marco, há liberdade de iniciativa. 

A mesma colocação se formula para os institutos religiosos, pode ser aplicada a outros tipos de instituição: associação de fiéis, confrarias etc. Para a Igreja, toda esta variedade não é um problema, e sim um enriquecimento – a própria variedade supõe contribuições em muitos aspectos –, um sinal de liberdade e uma garantia da vitalidade que se vive em seu interior. 

Pois bem, assim, poderíamos resumir àquela conhecida expressão evangélica (Jo 3, 8) de que "o Espírito sopra onde quer". Os carismas procedem, em última instância, daquele que é a alma e, portanto, o vivificador da Igreja: o Espírito Santo. 

Isso não significa que se trate de um sopro arbitrário: o próprio elenco que se menciona na pergunta (contemplativos, mendicantes, dedicados à educação, à atenção aos doentes etc.) já dá a entender que cobrem necessidades diferentes e, de uma maneira ou de outra, chegam a diversos tipos de pessoas. 

A Igreja, como tal, deve velar para que não haja nada falso introduzido sob a máscara de um carisma, mas, uma vez comprovado isso, é a própria vitalidade dos diversos institutos que mostra a atividade do Espírito Santo. 

Se chegasse a acontecer de algum instituto "sobrar", seria também a providência divina que permitiria que se extinguisse. É claro que também a infidelidade humana pode destruir um fruto do Espírito, mas, neste caso, Ele se encarregaria de que surgissem novos focos de vitalidade cristã, seja como instituto religioso, seja com outro tipo de configuração.










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