SÁBADO SANTO. OSMP. RETIRO DA SEMANA SANTA 2021. Pe. Figueira, SCJ

SÁBADO SANTO


Pela manhãzinha: Leia e reflita durante o dia (todo o capítulo) Lc 22 e o Salmo 61.


Sobre o Tríduo Pascal 2021

Em tempo de pandemia, estamos vivendo uma Semana Santa atípica neste ano de 2021! Devido a vigilância sanitária e as normas e orientações de preservação da SAÚDE, que é uma necessidade, infelizmente nem todas/os, tem a oportunidade de ir à igreja (paróquia ou comunidade) de seu Bairro ou Cidade para participar presencialmente das Celebrações. Por outro, o próprio Jesus prometeu estar presente, onde cada batizado/a se fizer “Igreja”: “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18,20).

Deus é Vida e a Vida é Missão. Somos todas/os discípulas/os missionárias/os de Jesus, Mestre e Senhor! Com esse espírito fraterno, compartilho com vocês a proposta de estarmos unidos, através das redes sociais, refletindo sobre esses conteúdos preparados a partir da internet.

Boa reflexão e que tenhamos um abençoado e santo Tríduo Pascal. Com carinho
Pe. Figueira

No sétimo dia, também conhecido como sábado santo ou de Aleluia, começa a Vigília Pascal. Durante esse dia, Jesus permanece morto e tudo parece perdido. Mas não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”.

Durante esse dia, somos convidados a nos voltarmos para a figura de Maria, a hora em que ela, mais uma vez, haverá de guardar “todas essas coisas, meditando em seu coração”. Tempo para meditação e conversão. Em oração, é o momento para compartilhar a dor de Maria, mãe do Filho de Deus. Por isso, mais que um luto em torno da morte de Jesus, somos convidados a nos preparar para o que virá com grande explosão de júbilo, na noite santa da Vigília Pascal: a ressurreição do Senhor. É celebrada depois do anoitecer do Sábado Santo e antes do amanhecer do Domingo da Ressurreição. É chamada por Santo Agostinho de “a mãe de todas as vigílias”, e nela a Igreja espera, velando, a Ressureição do Senhor. O sepulcro é encontrado vazio (cf. Mt 28,1-10; Jo 20,1-18).


Vigília Pascal

Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida.

A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.


Bênção do fogo

Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo.

Assim, ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo – homens, coisas e tempo – estão sob Sua potestade.


Procissão do Círio Pascal

As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono toma o Círio e o ergue, por algum tempo, proclamando: “Eis a luz de Cristo!”. Todos respondem: “Demos graças a Deus!”.

Os fiéis acendem suas velas no fogo do Círio Pascal e entram na igreja. O Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em procissão.


Proclamação da Páscoa

O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada.

Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada a proclamação, apagam-se as velas.


Liturgia da Palavra

Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra.

As leituras da vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em todas as Escrituras” (Lc 24, 27).


Sábado Santo do Sepultamento do Senhor - Vigília Pascal

*Nesse dia a Igreja se abstém do sacrifício da Missa

Gn 1,1-2,2 ; Sal 103 ; Gn 22,1-18 ; Sal 15 ; Ex 14,15-15,1 ; Sal de Ex 15 ; Is 54,5-14 ; Sal 29 ; Is 55,1-11 ; Sal de Is 12,2-6 ; Bar 3,9-15.32-4,4 ; Sal 18 ; Ez 36,16-28 ; Sal 41 ; Rm 6,3-11 ; Sal 117 ; Mc 16,1-7.

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