ENCONTRO VIRTUAL BUSCOU UNIR FORÇAS DAS DIFERENTES EXPRESSÕES DAS MISSÕES POPULARES DO BRASIL

ENCONTRO VIRTUAL BUSCOU UNIR FORÇAS DAS DIFERENTES EXPRESSÕES DAS MISSÕES POPULARES DO BRASIL





Mais de 200 pessoas estiveram reunidas on-line, entre os dias 22 e 24 de novembro, para o Encontro virtual das Missões Populares. A atividade foi promovida com o objetivo de animar e promover interação das diferentes expressões de Missões Populares presentes na Igreja no Brasil.
O encontro teve ainda a intenção de “unir forças das diferentes expressões de missões populares”, de acordo com o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) padre Daniel Rochetti, que participou do evento.

“A gente teve a chance de, a partir do Grupo de Trabalho do Programa Missionário Nacional, reunir essas 200 pessoas que são grupos de congregações, religiosos, religiosas, padres, leigos, que atuam nas expressões diferentes de missões populares”, contou padre Daniel. Esses grupos estão ligadas aos missionários redentoristas, passionistas, frades capuchinhos, aos vicentinos e também à organização das Santas Missões Populares fundada por padre Luis Mosconi.

Outra motivação do encontro é a preparação para o III Seminário Nacional das Missões Populares, que precisou ser remarcado para 2023. Esse tem sido um caminho “bem fecundo e interessante”, de acordo com o bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão para a Ação Missionária da CNBB, dom Odelir Magri. O evento está previsto para os dias 29 e 30 de setembro e 1º de outubro, em Aparecida (SP).

O último Seminário Nacional das Missões Populares foi realizado em 2007 e o encontro dessa semana foi oportunidade para fazer um resgate histórico sobre o papel das missões populares a partir do evento realizado há 15 anos. Ajudou nessa reflexão o padre Estevão Raschietti, missionário xaveriano que foi diretor do Centro Cultural Missionário (CCM).

O encontro também refletiu sobre elementos atuais e relevantes para a atuação das missões populares, com assessoria do frei capuchinho Carlos Susin. No último dia do encontro, um painel favoreceu a partilha sobre a experiência missionária das diferentes expressões de Missões Populares.

Para a leiga Aracy Terezinha Martignoni, da arquidioce de Cascavel (PR), o encontro virtual foi “um verdadeiro presente” que a CNBB ofereceu a missionários e missionárias de todo o Brasil. “Memória, teologia e reconhecimento de diferentes expressões de Missões Populares vieram contribuir com a caminhada missionária e reforçar o ardor pelas Missões Populares. Nossa sincera gratidão aos organizadores”, partilhou.

Irmã Valmí Bohn, da Congregação Irmãs da Divina Providência, também avaliou positivamente o encontro. Para ela, “foi intenso e de grande significado”.

“Um incentivo para quem fez e faz a opção pelos mais pobres. Conforme dizia padre Raschietti, ‘a missão popular é semeadura, Deus faz crescer e alguém vai regar. Não podemos esperar resultados. Quem deve regar e colher é a Igreja local. Quem faz aparecer os frutos é Deus’. As Missões populares devem ser sem pretensões. É preciso incentivar a Igreja em saída para servir o povo, pois a sinodalidade é para servir melhor o povo, fazer funcionar a igreja em função do povo. Por isso sejamos missionários semeadores e semeadores missionários”, afirmou.





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