A contradição de perder a vida acumulando bens ou de ganhar a vida partilhando os bens da vida.
Há uma contradição embutida no capitalismo e na existência humana. Há uma multidão dos que optam por ganhar a vida pela ganância do poder egoísta de acumular bens materiais e terminam por construirem uma "Torre de Babel", a sociedade do caos e da morte, da destruição da própria vida. Mas inda há uns poucos sábios que optam por vencer a morte construindo e cultivando a missão da partilha da vida, distribuindo os dons da vida entre todos e por esse motivo terminam mártires da ganância dos primeiros, mas ganham a eternidade do sentido da própria vida que de por si é eterna quando partilhada fraternalmente.
Tenho uma música que exprime de forma poética este evangelho, e diz assim:
A FLOR DA VIDA
Há muitos vasos a procura de uma flor/ Buscam sentido a deriva dos sentidos/ E se embriagam das mortais futilidades/ Gulas e drogas, sexos, vícios, vaidades.
Cheios de si, bebuns de bens materiais/ Guardam tesouros, traças, ilusões banais/ E se consomem no poder e no dinheiro/ Vazam vazios, vasos de flores temporais.
Mas inda há vasos alegres, leves, cantam paz/ Tudo alimentam na flor da fraternidade/ Vivem do simples a partilhar dignidade/ Servem felizes, livres para a eternidade.
Baltazar Dias 91 9 9810 - 8219
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