A moral da sinodalidade
"Tendes ouvido o que foi dito (desde antigamente como lei e costume nas diversas culturas): Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo" (Mt 5,43).
Até hoje, depois de dois mil anos de cristianismo, as igrejas e grupos religiosos que se dizem cristãos, continuam amando exclusivamente quem pensa como eles e odiando e discriminando quem pensa e tem comportamento diferente ou contrário.
Jesus exige de seus discípulos um comportamento totalmente sinodal, de amor universal a todos, sem preconceitos, sem pre-julgamentos, contrário ao mundo exclusivista.
A oração pedagógica desta nova moral
E a melhor forma de aprender amar sem discriminação, isto é, amar quem é meu inimigo ou pensa diferente de mim é orar por esta pessoa com a qual eu não topo, não vou com a cara, porque não é da minha classe social, do meu grupo Eclesial, diferente do meu jeito de ver e entender as coisas, ou com a qual eu tenho algum tipo de competição, etc.
"Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem" (Mt 5,44).
A moral sinodal tem por paradigma o amor do Pai. O Pai é o único Bem perfeito e não julga, não condena e nem exclui ninguém do seu Amor.
"Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre justos e injustos" (Mt 5,45).
Quem não ama guiado por este paradigma sinodal do Pai é pecador público (publicano) e pagão. Nossa única vocação e desafio pedagógico existencial é conhecer o amor do Pai; é aprender a ser, através deste amor sinodal, perfeitos como o Pai do céu é perfeito (cf. Mt 5,46-48).
Baltazar Dias 91 9 9810 - 8219
Cursos de Interpretação e Espiritualidade do Evangelho.
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