A moral da consciência
"Se a vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino de Deus" (Mt 5,20).
O Reino de Deus não é um Estado apenas Jurídico e nem um território físico, geográfico, mas um estado de consciência do bem comum que se traduz em gestos concretos de justiça, paz e amor na convivência fraterna com o próximo.
E, para viver este estado de consciência e de comportamento e ações concretas em prol da construção de uma sociedade justa e fraterna, o maior paradigmas já acontecido na humanidade foi o de Jesus Cristo, cuja justiça e amor ao próximo o levou a entregar a própria vida e até hoje arrasta milhares de idealistas por este mundo de irmãos.
A espiritualidade deste Reino de Deus, Reino de Jesus Cristo, está expressa neste capítulo 5, 1-11 de Mateus, as Bem-aventuranças. Depois, neste mesmo capítulo, Mateus tenta minunciar os gestos concretos da espiritualidade desta moral do Reino de Deus.
No reino dos impérios do mundo a Lei condena o ato concreto. Por exemplo: "Não matar" (cf.Mt 5,21). Na lei e justiça do Reino de Deus não basta não matar, mas não sentir raiva, ódio e nem ofender, rotular ou caluniar alguém (cf.Mt 5,22).
A moral do Reino de Deus olha não apenas os fatos, as obras, mas a intenção do coração. É uma moral da consciência.
Está moral da consciência, no Reino de Deus, além de atingir a vida social do dia a dia, atinge também a religião:
"Se estás, portanto, prestes a fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta" (Mt 5,23-24).
Baltazar Dias 91 9 9810 - 8219
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